24.12.11

I

 
   
  Dir-se-ia aterrado, o fotógrafo tem de lutar imenso para que a Fotografia não seja a Morte. Mas eu, já objecto, não luto. (...) Mas assim que me descubro no produto desta operação, aquilo que vejo é que me tornei Todo-Imagem, ou seja, a Morte em pessoa.


BARTHES, Roland, A Câmara Clara – Nota Sobre a Fotografia, tradução Manuela Torres, Lisboa, edições 70, 2006, p.31.