O contorno é o registo da sombra, o indício deixado pela ausência da presença.
A sombra como duplo do real, como uma memória presente do que está ausente.
Sombra esta que só pode ser circunscrita através do contorno da sua silhueta.
A sombra como vestígio, como evocação de uma memória.
Os meus desenhos aventuram-se a falar de memórias, minhas ou não, de
existências ou momentos que, através dos desenhos, são novamente transportados
para o presente. Todas as imagens desapareceram dos álbuns, foram apagadas,
como que esquecidas.
Apesar da fotografia ser uma tentativa de preservação da memória, como
explica Barthes, por vezes é difícil reencontrar pessoas e momentos quando
olhamos para elas. É sobre esta ausência que penso o meu trabalho.
A sombra como duplo do real, como uma memória presente do que está ausente.
Sombra esta que só pode ser circunscrita através do contorno da sua silhueta.
A sombra como vestígio, como evocação de uma memória.
Os meus desenhos aventuram-se a falar de memórias, minhas ou não, de
existências ou momentos que, através dos desenhos, são novamente transportados
para o presente. Todas as imagens desapareceram dos álbuns, foram apagadas,
como que esquecidas.
Apesar da fotografia ser uma tentativa de preservação da memória, como
explica Barthes, por vezes é difícil reencontrar pessoas e momentos quando
olhamos para elas. É sobre esta ausência que penso o meu trabalho.
Sem comentários:
Enviar um comentário